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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Pantanal. |
Data corrente: |
23/07/1999 |
Data da última atualização: |
28/03/2017 |
Autoria: |
MONTEIRO, A. B.; LEAL, A. T.; NOMURA, L. D.; SOUSA, R.; KOMMERS, G.; CATTO, J. B.; SANTURIO, J. M. |
Título: |
Pitiose equina atipica no Pantanal Sul-Matogrossense. |
Ano de publicação: |
1996 |
Fonte/Imprenta: |
In: JORNADA INTEGRADA DE PESQUISA, EXTENSAO E ENSINO DA UFSM, 3., 1996, Santa Maria. Anais... Santa Maria: UFSM, 1996. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A pitiose equina e uma doenca causada pelo protista Pythium insidiosum. Este desenvolve-se em aguas paradas de regioes tropicais e sub tropicais, produzindo granulomas a nivel de tecido sub-cutaneo. A pitiose caracteriza-se por tecido de granulacao exuberante com presenca de kunkers (massas necroticas formadas por hifas recobertas por uma capa de celulas, principalmente eosinofilos) e abundante secrecao serosanguinolenta. As lesoes localizam-se principalmente nos membros, procao ventral da parede toracoabdominal e cabeca. Os granulogramas aumentam rapidamente, acompanhado de emagrecimento e debilidade geral, tendo como consequencia a morte dos animais. Segundo a literatura, nos animais sem tratamento adequado e imediato, o indice de mortalidade atinge 100%. O objetivo deste trabalho e descrever seis caos de pitiose equina atipica no Pantanal Sul-Matogrossense. Estes animais foram infectados naturalmente na epoca da cheia, apresentando inicialmente lesoes caracteristicas de pitiose cutanea. Foram submetidos aos tratamentos populares, tais como corte e queima da lesao, sem sucesso, a doenca continuou evoluindo e os animais foram soltos para morrer. Contrariando a literatura estes animais foram encontrados alguns meses depois, apresentando um bom estado geral e as lesoes modificadas. Estas transformaram-se em grandes massa teciduais, recobertas por uma pele escira, sem secrecao e com a presenca de kunkers no seu interior, sugerindo uma daptacao dos animais, como uma especie de isolamento da infeccao. Foi realizada biopsia para cultura e histopatologia. A cultura em agar saboraud e caldo sabouraud evidenciou o agente etiobiologico Pythium insidiosum, com hifas nao septas, ramificacoes em angulo reto e ausencia de estruturas reprodutivas. Os exames histopatologicos comprovaram a presenca de tecido de granulacao com infiltrado eosinofilico, hiperplasia irregular da epiderme e glandulas sebaceas, bem como hifas irregulares e ramificadas no centro e periferia dos kunkers. O Pantanal e a regiao de maior incidencia de pitiose equina em todo o mundo, atingindo de 5 a 10% do rebanho equino. Este grande numero de casos possibilitou detectar infeccoes atipicas, questionando-se a patogenia e o indice de mortalidade descritos na literatura. No entanto, nao se tem dados para determinar qual a prevalencia destes casos atipicos, assim como nao e possivel determinar sua evolucao nos proximos meses ou anos. MenosA pitiose equina e uma doenca causada pelo protista Pythium insidiosum. Este desenvolve-se em aguas paradas de regioes tropicais e sub tropicais, produzindo granulomas a nivel de tecido sub-cutaneo. A pitiose caracteriza-se por tecido de granulacao exuberante com presenca de kunkers (massas necroticas formadas por hifas recobertas por uma capa de celulas, principalmente eosinofilos) e abundante secrecao serosanguinolenta. As lesoes localizam-se principalmente nos membros, procao ventral da parede toracoabdominal e cabeca. Os granulogramas aumentam rapidamente, acompanhado de emagrecimento e debilidade geral, tendo como consequencia a morte dos animais. Segundo a literatura, nos animais sem tratamento adequado e imediato, o indice de mortalidade atinge 100%. O objetivo deste trabalho e descrever seis caos de pitiose equina atipica no Pantanal Sul-Matogrossense. Estes animais foram infectados naturalmente na epoca da cheia, apresentando inicialmente lesoes caracteristicas de pitiose cutanea. Foram submetidos aos tratamentos populares, tais como corte e queima da lesao, sem sucesso, a doenca continuou evoluindo e os animais foram soltos para morrer. Contrariando a literatura estes animais foram encontrados alguns meses depois, apresentando um bom estado geral e as lesoes modificadas. Estas transformaram-se em grandes massa teciduais, recobertas por uma pele escira, sem secrecao e com a presenca de kunkers no seu interior, sugerindo uma daptacao dos animais, como uma especie de ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Disease; Equine; Pitiose. |
Thesagro: |
Doença; Eqüino. |
Thesaurus Nal: |
Brazil; Pantanal; Pythium insidiosum. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03201naa a2200289 a 4500 001 1798074 005 2017-03-28 008 1996 bl --- 0-- u #d 100 1 $aMONTEIRO, A. B. 245 $aPitiose equina atipica no Pantanal Sul-Matogrossense. 260 $c1996 520 $aA pitiose equina e uma doenca causada pelo protista Pythium insidiosum. Este desenvolve-se em aguas paradas de regioes tropicais e sub tropicais, produzindo granulomas a nivel de tecido sub-cutaneo. A pitiose caracteriza-se por tecido de granulacao exuberante com presenca de kunkers (massas necroticas formadas por hifas recobertas por uma capa de celulas, principalmente eosinofilos) e abundante secrecao serosanguinolenta. As lesoes localizam-se principalmente nos membros, procao ventral da parede toracoabdominal e cabeca. Os granulogramas aumentam rapidamente, acompanhado de emagrecimento e debilidade geral, tendo como consequencia a morte dos animais. Segundo a literatura, nos animais sem tratamento adequado e imediato, o indice de mortalidade atinge 100%. O objetivo deste trabalho e descrever seis caos de pitiose equina atipica no Pantanal Sul-Matogrossense. Estes animais foram infectados naturalmente na epoca da cheia, apresentando inicialmente lesoes caracteristicas de pitiose cutanea. Foram submetidos aos tratamentos populares, tais como corte e queima da lesao, sem sucesso, a doenca continuou evoluindo e os animais foram soltos para morrer. Contrariando a literatura estes animais foram encontrados alguns meses depois, apresentando um bom estado geral e as lesoes modificadas. Estas transformaram-se em grandes massa teciduais, recobertas por uma pele escira, sem secrecao e com a presenca de kunkers no seu interior, sugerindo uma daptacao dos animais, como uma especie de isolamento da infeccao. Foi realizada biopsia para cultura e histopatologia. A cultura em agar saboraud e caldo sabouraud evidenciou o agente etiobiologico Pythium insidiosum, com hifas nao septas, ramificacoes em angulo reto e ausencia de estruturas reprodutivas. Os exames histopatologicos comprovaram a presenca de tecido de granulacao com infiltrado eosinofilico, hiperplasia irregular da epiderme e glandulas sebaceas, bem como hifas irregulares e ramificadas no centro e periferia dos kunkers. O Pantanal e a regiao de maior incidencia de pitiose equina em todo o mundo, atingindo de 5 a 10% do rebanho equino. Este grande numero de casos possibilitou detectar infeccoes atipicas, questionando-se a patogenia e o indice de mortalidade descritos na literatura. No entanto, nao se tem dados para determinar qual a prevalencia destes casos atipicos, assim como nao e possivel determinar sua evolucao nos proximos meses ou anos. 650 $aBrazil 650 $aPantanal 650 $aPythium insidiosum 650 $aDoença 650 $aEqüino 653 $aDisease 653 $aEquine 653 $aPitiose 700 1 $aLEAL, A. T. 700 1 $aNOMURA, L. D. 700 1 $aSOUSA, R. 700 1 $aKOMMERS, G. 700 1 $aCATTO, J. B. 700 1 $aSANTURIO, J. M. 773 $tIn: JORNADA INTEGRADA DE PESQUISA, EXTENSAO E ENSINO DA UFSM, 3., 1996, Santa Maria. Anais... Santa Maria: UFSM, 1996.
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